domingo, 24 de maio de 2009

Mercedes-Tesla, acordo "elétrico"


O futuro com um automóvel elétrico e a mobilidade limpa já estão próximos. A Europa , Estados Unidos e Ásia já dão sinais de competitividade nesse segmento, sempre muito interessante no campo da tecnologia e design. Já são vários protagonistas da chamada “emissão zero” e é o assunto em pauta de projetos da maioria das montadoras mundiais, a exemplo, Renaul-Nissan que tenta sair à frente com a sua antecipação no mercado no próximo ano. Atualmente vemos um acordo muito interessante entre uma grande montadora e uma pequena empresa: Daimler AG (Mercedes) revelou uma cota societária, cerca de 10% da Tesla Motors Inc., sociedade californiana criada por Elon Musk (PayPal) e pelos fundadores do Google, Sergey Brin e Lawrence Page. Trata-se da criação de um roadster esportivo, modelo S. São os únicos construtores e distribuidores na America do Norte e na Europa de um veículo positivamente desenvolvido para longo percurso.



Temos uma boa história a ser escrita nos próximos meses... A união de uma Grande montadora, com uma história de glórias e impecáveis projetos e tecnologia de motores e um jovem empresa de três empresários do ramo da web. Isso não lembra outros casamentos bem sucedidos? O fato e que é, no mínimo curioso a participação de cabeças de jovens empreendedores em um mercado tradicional e muito restrito. O que a PayPal e Google podem ter em comum com a Mercedes? Façam suas próprias criticas!

Design & Tendências

Como um ramo ou galho de árvore, é assim a Vegetal Chair, ou a “cadeira vegetal” desenhada pelos Irmãos Bouroullec e desenvolvida pelos laboratórios da Vitra.


Design orgânico e resultado poético... Uma campanha que tem ao centro a dedicação à cultura da inovação, segundo o Jornal New York Times. A cadeira desenhada pelos Irmãos franceses Ronan e Erwin Bouroullec foi apresentada no Salone Del Móbile di Milano 2009 pela sua produtora a Vitra, que em seu conceito de “design inovativo” é justificado pelo uso de novas tecnologias podem ser desenvolvidas e aplicadas em novos produtos para que sejam melhores que os produtos já existentes.



Um discurso muito feliz apesar do resultado,pouco impactante. Na realidade passamos a faze dos chamados produtos “naturebas”, produtos verdes, eco-design. Agora falamos em produtos melhores, com tecnologia limpa e materiais tecnologicamente desenvolvidos para esse fim. Pensar racionalmente e criativamente ainda é muito difícil, pois na realidade, o designer tem que conhecer os materiais e seu potencial para verdadeiramente propor a inovação, digamos, formal e tecnológica. Mas na condição de mediador multidisciplinar, o design inteligente pode e faz excelentes projetos com igual valor em produtos. Em fim, saímos da era dos produtos ecologicamente corretos e estamos entrando na era dos produtos inteligentes e do design real; conhecimento e criatividade para o bem estar humano e social, afinal, não é esse o nosso princípio!